No último dia do evento organizado pela SIGA a questão das apostas desportivas e a consequente corrupção no desporto tiveram destaque numa conferência moderada por Diogo Nabais, representante do comité olímpico de Portugal.
Ricardo Domingues, representante da APAJO, reforça que o principal objetivo é, com o apoio da SIGA, regulamentar as apostas para que fiquem “aos olhos de todos” e não de forma ilegal. À semelhança de Ricardo Domingues todos os oradores que participaram neste quadro partilham da opinião de que a regulamentação é fundamental para controlar as apostas e o gambling, como Affy Sheikh, Starlizard integrity services, afirma “promote a betting platform so that investigators have bases to investigate illegalities through numbers”. Para Affy Sheikh as apostas chamadas “comuns”, feitas em cafés, por exemplo, não são as mais preocupantes. As que envolvem um maior volume de aposta são as que constituem uma ameaça ao desporto.
Matt Zarb- Cousin, representante da empresa de apostas GAMBAN, defende que o “mundo” das apostas está nas mãos dos operados de gambling, uma maior cooperação internacional e colaborações entre eles leva a um maior controlo e maior integridade.
O representante da Galera.bet, Ricardo Bianco, juntou-se à conversa via zoom e mostrou a intenção da empresa em se focar na educação dos operados e na prevenção de ilegalidades. Reforçou também a importância da regulamentação e da existência de regras para apostar.
Apesar da maioria das plataformas de apostas já terem mecanismos de combate ao ilegal gambling é ainda necessário reforçar as regras e arranjar alternativas para travar esta situação, como por exemplo tornar as apostas desportivas acessíveis a todos.
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