A EBU, European Broadcasting Union, ou União Europeia de Radiodifusão, em português, é um conjunto de organizadores de radiodifusão, tanto públicos, como privados, sem ligação à União Europeia. Conhecida principalmente pela organização do Festival Eurovisão da Canção - o maior concurso de música do mundo. Música à parte, os valores e objetivos de inclusão da EBU estão também presentes num outro projeto, desta vez relacionado com o desporto - a Eurovision Sport.
A Eurovision Sport é uma iniciativa que toma partido dos quase dois mil serviços, entre eles rádio, televisão e canais online que a EBU opera para transmitir os mais variados jogos e campeonatos das mais diversas modalidades, com a finalidade de proporcionar a maior quantidade de emissões desportivas para acesso global.
“Nós acreditamos que o desporto é para toda a gente e não só para a minoria privilegiada. É por isso que nos empenhamos em manter os melhores eventos de desporto grátis para todos – em todo o lado, em qualquer plataforma”, é o que está escrito no site da Eurovision Sport, que conta com parceiros como “Tour de France”, “FIFA World Cup Qatar 2022” e “UEFA Women’s Euro - England 2022”.
Este serviço de difusão já promoveu várias federações desportivas, através da oferta de “todos os patamares da partilha de conteúdo, desde a produção à distribuição dos direitos de difusão, organização de eventos e gestão de arquivo”. Dizem estar “na linha da frente da inovação e estar continuamente em adaptação do modelo de distribuição para acompanhar a industria em constante evolução”.
Foi pelo “reconhecimento do poder que o desporto tem em unir as nações e celebrar a identidade cultural” que Glen Killane, diretor executivo da Eurovision Sports, esteve presente no terceiro dia da Sports Integrity Week da SIGA, onde assinou um Memorando de Entendimento com Emanuel Macedo de Medeiros, CEO da organização.
Killane teve também a palavra num dos painéis de discussão do evento, onde falou sobre os media e a proteção de dados no desporto. Como resposta à pergunta “Porque é que a EBU não transmite desporto em plataformas como o Youtube ou o Facebook?”, o diretor executivo explicou que como não são plataformas pagas, não conseguem assegurar que os direitos do desporto estão a ser protegidos, portanto a EBU prefere valorizar esses diretos sem sacrificar a integridade do desporto: “está no nosso interesse e no dos nossos membros que esses valores sejam cumpridos”.
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